segunda-feira, 7 de maio de 2007

Esta noite...


Poeta dos meus sonhos,

Deixo que me adrentes
nessa ânsia erecta
porque te sinto rio
selvagem e desgovernado
como em época de cheias no sul
comprimo-te na esperança
de que brotes em mim
sementes férteis de prazer e de vida
que em mim deixes nascer
o sonho de te ter
na gesta desta noite
que não quer ser dia.
Neste êxtase de paixão
entre a vontade e o desejo de ti
me faz aguardar serena, o dia
em que em teus braços ouvirei
um doce relato de como o cacimbo ama a noite
Espero ansiosa...

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