sábado, 19 de maio de 2007

Kanimambo


Poeta dos meus sonhos,
Fui lembrança de nós
no momento em que
meus sentidos se lembraram
que em ti eram verso.
A cada toque de orvalho
que sinto enquanto cacimbas
meu corpo espasmeia em
arrepios estremecidos
pelo vento aberto que me toca a pele.
Sou savana aberta nos carinhos,
nos toques e beijos
sou caminho do fim sem final
sou eu-tua em ti.
Não me perco no kanimambo
porque não o encontro entre
nossos corpos suados e amanhecidos
de pecado relido em prazer.
Não encontro kanimambo...
Estou exausta demais de prazer para Encontrar kanimambo.
Kanimambo? Porque? Ainda mal começamos...

Nenhum comentário: