domingo, 1 de julho de 2007

Cabides de um futuro distante


Poeta dos meus sonhos,
Na madrugada nua
enxertos se sucedem de distâncias
que preplexas não se sentem
existindo no nunca
...
Na saudade
a impressão da feminina pele
dádiva crescente da vertigem que te sou
sendo-te apenas num EU
que conheces desde sempre.
No semen da busca,
o futuro de nós
...
Infinito no sonho,
protegido na fragilidade do hoje
E nesse cabide do futuro,
o irremediavel poema que somos
me acaricia os seios
com o toque das palavras atónitas
que me excitam nesta viagem que não encontra fim
...
Nem agora e nem no futuro!

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