Na madrugada nua
enxertos se sucedem de distâncias
que preplexas não se sentem
existindo no nunca
...
Na saudade
a impressão da feminina pele
dádiva crescente da vertigem que te sou
sendo-te apenas num EU
que conheces desde sempre.
No semen da busca,
o futuro de nós
...
Infinito no sonho,
protegido na fragilidade do hoje
E nesse cabide do futuro,
o irremediavel poema que somos
me acaricia os seios
com o toque das palavras atónitas
que me excitam nesta viagem que não encontra fim
...
Nem agora e nem no futuro!
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