domingo, 7 de outubro de 2007

Serenidade de ser savana


Poeta dos meus sonhos,

Neste fim de tarde
Doce e sereno
Aguardo a tua chegada
Na ansia em que a tarde espera a noite
No contigo desta ausência
Descubro em minha alma
A altivez do tamarindo...

Sou as coxas da savana
Entreabro-me para receber
Tua chegada voada em rolas de clamor
Espero, na densidão dos instantes
A perfeição do que em ti conheço
Amorar-me-ás única e serena
Como garsa leve na gesta da noite

Savana que sou na raça
Desconheces ainda a lenda:

Nossa savana sempre encontra a raça no momento em que a terra parir um imbondeiro.

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