segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Enseada que sou

Poeta dos meus sonhos,

Sou enseada de ti,
meu índico e senhor
doce e serena umas vezes
revoltada e cinzenta noutras,
sou abrigo e aconchego
daquele que me habita.

Ó estranho homem...
que fazes de mim teu destino,
abre-me em concha,
toma-me em beijos de areia,
alcança-me qual horizonte.

Sabes poeta? Em cada palavra escrita neste poema, repousa a saudade que sinto de ti... ou de mim.

2 comentários:

Ivone Soares disse...

As suas saudades cara vertigem, sentem-se em cada linha dos seus belos poemas. Adoro le-los. São belíssimos! Para quando um livro?
Bkocas,
Ivone

Anônimo disse...

fónix!