sábado, 28 de junho de 2008

Calor da tua falta

Amo-te ser-te sempre
incompleta
intotal
enseada
âncora
quente e doce.
Amo-te ser-te sempre
húmida na entrega
burilada em brisa
aguardando eterna
a crença do teu amor.

Amo-te ser-te sempre
recebendo em mim
cada gota de ti,
erguendo em meu mundo
tuas palavras em sémen,
sossegando enfim
o ardor entre as coxas.

Amo-te ser-te sempre
com uma velha urgência
na firmeza da tempestade
abrigando o mundo na alma.

Sabes? Cada poema que me ofereces é guardado em nosso futuro.

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