
E assim
amanheço
deitada no areal
lá do infinito que me revives.
Sou madrugada
dos sentidos desabotoada
aos poucos esculpida
em semente e futuro.
Como sabes
faço das palavras indistâncias
o útero das noites
em que te nasço absoluto.
E assim, nasceu o dia.
amanheço
deitada no areal
lá do infinito que me revives.
Sou madrugada
dos sentidos desabotoada
aos poucos esculpida
em semente e futuro.
Como sabes
faço das palavras indistâncias
o útero das noites
em que te nasço absoluto.
E assim, nasceu o dia.
2 comentários:
Partos
Prantos
Parcos
Qualquer dia
Qualquer noite
em que não haja o açoite
Da tua ousadia...
o silêncio
marinado em palavras esterilizadas
desafiadoras de afectos
aromatizados
nas noites ao relento
Bjs
Já há muito que não ia ao meu cantinho. Obg pelo comentário lá depositado
Postar um comentário