quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Voa, voa...

Como um protesto
voo
como nada e como ninguém
voo
não a falta, não a nada
voo
escondo tempestades no sonho
vivo de laços atados que nos separam.

Savana e teimosia, sou eu
percorro-me negra e na terra
sou obra de arte arida e inacabada
nasco, acabando em cada afinal
voo
me entrego nos dias e no abraço
do outro lado da vida, sou-te.

Voo
perco-me na saudade que não é eterna
resquícios de uma revolta antiga
caminhos plenos e serenos
voo
sou não sei pra onde vou (ainda).

2 comentários:

Anônimo disse...

Por detrás das tempestades, oculta-se um dia de verão que te percorre e te penetra nas veias da saudade.
Sugiro que voes, voes sempre e, se te ocorrer, reserva-me
um lugar
Beijos

Anônimo disse...

Tu, querida, tenho que te dizer, de savana não tens nada... se fosse para te nomear paisagem, sem duvida serias uma floresta densa, tropical, cheia de surpresas e recantos encantados, a explodir de cores e fantasticos odores, com toda a magia própria das mais fantasticas maravilhas do mundo...

:)

Beijo sereno.