
voo
como nada e como ninguém
voo
não a falta, não a nada
voo
escondo tempestades no sonho
vivo de laços atados que nos separam.
Savana e teimosia, sou eu
percorro-me negra e na terra
sou obra de arte arida e inacabada
nasco, acabando em cada afinal
voo
me entrego nos dias e no abraço
do outro lado da vida, sou-te.
Voo
perco-me na saudade que não é eterna
resquícios de uma revolta antiga
caminhos plenos e serenos
voo
sou não sei pra onde vou (ainda).
2 comentários:
Por detrás das tempestades, oculta-se um dia de verão que te percorre e te penetra nas veias da saudade.
Sugiro que voes, voes sempre e, se te ocorrer, reserva-me
um lugar
Beijos
Tu, querida, tenho que te dizer, de savana não tens nada... se fosse para te nomear paisagem, sem duvida serias uma floresta densa, tropical, cheia de surpresas e recantos encantados, a explodir de cores e fantasticos odores, com toda a magia própria das mais fantasticas maravilhas do mundo...
:)
Beijo sereno.
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