quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Depois da tempestade

(foto tirada na Ilha de Bazaruto)
Perdeu-se o choro.
Terminou antes do fim
No mesmo vazio que se preenche de nada


Afectos errados.
Inutilidades demolidas
na crua insanidade que ainda procura uma âncora.

Calou-se o grito.
Inverso e avesso
no mesmo verso que vive por viver.



Continuo aqui…
Germinando na mesma alma deserta que de imediato reconhece alguém para chamar de saudade.

Um comentário:

Anônimo disse...

O grito chorado reduzido a saudade reconhecida em inutilidades demolidas?
Bem interessante este construto poético resultante de jogos de palavras que manipulas e reconstróis com perícia
Beijos