segunda-feira, 28 de maio de 2007

Amanhecer

Poeta dos meus sonhos,

Crisálida fui
borboleta sou
sem segredos
sem verdades.

Na madrugada de ti apenas eu.
Inventada.
Sonhada.
Amada.
Amanhecida em ti
...sempre e para sempre.
(Amanheço-te não porque me pedes, mas porque vertigem em ti)

Se tivesse sido capaz de me despir de ti,
jamais me conseguiria vestir de mim.
(A cada lágrima tua, um corta-mato para ser-te vertigem no prazer)

Sabes? A saudade torna mais eterno o extâse do amanha-hoje.

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