Na areia do tempo
as páginas desfolhadas em branco
que voam soltas como presentes
do que fomos e seremo
sem nós...dois.
Sei que interrogas
a mansidão da memória
procuras no espanto aquilo que te sabes
a muito viver em mim, TU.
Operário das manhas
das noites e madrugadas
a certeza da sabiedade perfeita
do que nos somos, NÓS.
Degrau á degrau
sem rigor a alma aluga dádivas
da silhueta que embala
a presença de quem te presenteia
com história e sonho, EU.
Hoje sou-te terna e fresca.
Iguala-me aos lanhos de Quelimane.
Que bebemos juntos quando daquela vez zalala virou mar em sonhar.
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