
Poeta dos meus sonhos,
Esse rio,
esse zambeze
sereno nas tardes de domingo
agitado nas noites de janeiro
Esse rio,
navegante sem margens
espírito desatinado
supremo e passageiro
Esse rio
margens que conheço
são os braços do nosso amor, sim
são também boca e mãos,
são toque e arrepio
Esse rio
eternamente renovado, sim
eternamente afogado, sim
eternamente sufocado, sim...
Esse rio
infinitamente eu-tu.
(sabias que o Zambeze foi oferecido ao céu e a terra quando eles se casaram?)
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