quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Prisioneira do nada

No cárcere do desassossego
és punição por te ser margem
sem limites de te ser rio em mim
caprichos incontidos e sombrios
de uma prisão sem revolta possivel

Em cada traço meu uma palavra tua
incontida e sombriamente viva
eclipse único de te ser sempre
cada tudo
cada nada
cada resto
clausura sem forma e sem sentido
sentimento...

No rasto do sonho nehuma saida
possibilidades nulas de um sempre
o eterno amor
a jaula dourada na dor
o infinito momento
o ser-te.

Liberta-me inteira fazendo-me poente
engole as correntes que me prendem
a esta trama de efervescências e sentires
queima o meu destino em fogueiras de extâse
faz de mim teu feitiço e percurso.
O final do horizonte:
O SERTE!


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