sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Vento ventania

Sou savana que treme
mulher que se embala
criança que balança
diferente de mim
inenigual a ti
somente
vento e ventania

Palpito sons e sonhares
poesias de momento e ar
tempos que veêm e vão
brisas que choram fogo

Sou aquela…
A ninfa dona do grito
de cabelos de ebáno
de doçura na pele
que beijas
que amas
que te serena o ser.

Sou vento
ventania
tua fadiga e acalento
noite com cor e fulgor
sorve-me nua... finalmente
desassossega-me
quero ser...sendo-te…
Vento
Ventania.